quinta-feira, 18 de março de 2010

Tétano: vacina suspensa não é administrada em Portugal


Infarmed
Tétano: vacina suspensa não é administrada em Portugal

 

 
A vacina contra o tétano e outras quatro doenças que a Organização Mundial de Saúde (OMS) mandou hoje suspender não é administrada em Portugal, segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
  
A vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTPa) faz parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo a primeira dose administrada aos dois meses de idade, depois aos quatro, aos seis e aos 18 meses. Mais tarde, entre os cinco e os seis anos, a seguir entre os 10 e os 13 anos e daí em diante tem que se fazer o reforço de dez em dez anos, até ao fim da vida.
A vacina Shan5, que foi hoje suspensa devido a ter sido detectada uma substância branca dentro de alguns frascos, não consta da lista dos medicamentos disponíveis em Portugal e aprovados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), disse fonte deste organismo à agência Lusa.  
A OMS e a farmacêutica responsável pela vacina Shan5 estão a investigar a natureza da substância que "apareceu colada ao vidro no interior dos frascos", afirmou a porta-voz do organismo internacional, Melinda Henry.
A mesma representante esclareceu que não existe qualquer indicação sobre possíveis riscos de segurança.
A vacina, produzida pela unidade indiana da farmacêutica Sanofi-Aventis, a Shantha Biotechnics, imunizava contra doenças como difteria, tétano ou hepatite B.
A OMS determinou a suspensão da vacina depois de ter recebido queixas de órgãos reguladores de vários países, segundo a porta-voz.
Melinda Henry esclareceu que a suspensão é temporária, enquanto se aguardam os resultados da investigação.
A OMS não pode determinar ou obrigar países a retirarem vacinas, mas normalmente as determinações do organismo têm peso nas decisões dos governos e das organizações do sector da Saúde.


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